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UTAD cria “jardins terapêuticos” para melhorar saúde física e mental dos utentes

[caption id="attachment_942" align="alignleft" width="300"]Jardins da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro/ Foto: Direitos Reservados Jardins da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro/ Foto: Direitos Reservados[/caption] A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) anunciou recentemente a realização de estudos para implantação de "jardins terapêuticos" em espaços hospitalares e instituições sociais, com vista à promoção da saúde física e mental dos utentes. O objetivo do projeto, desenvolvido por investigadores da instituição, passa essencialmente por demonstrar a mais-valia destes jardins na promoção da saúde do bem-estar físico, social e psicológico dos doentes. “As áreas residenciais com jardins de proximidade, têm provado ter menor ocorrência de problemas mentais, promovendo a interação social e o sentimento comunitário, oportunidades de escape às atividades diárias exigentes e espaços para exercício físico, bem como oportunidades para restauração mental e alívio do stresse”, informou, através de um comunicado, Frederico Meireles, docente da UTAD. O projeto desenvolvido pela instituição pretende demonstrar a “vocação dos parques e jardins para a regeneração mental e física do ser humano”, procurando ainda provar que com a sua implementação, se pode obter uma “eficiente redução dos custos com a saúde e segurança das sociedades urbanas. A docente e arquiteta paisagista Sandra Costa foi quem iniciou o interesse por esta linha de investigação na universidade transmontana, ao estudar os espaços terapêuticos e restaurativos, utilizando como caso de estudo o campus do Hospital Pedro Hispano, no Porto. Por outro lado, Frederico Meireles tem evidenciado a importância destes espaços para as comunidades e o seu contributo para o bem-estar e restauração mental, através de vários trabalhos e publicações realizados nos últimos três anos. Ainda no âmbito do mesmo projeto, a investigadora Lina Fernandes tem vindo a estudar o caso da quinta da Associação de Paralisia Cerebral de Vila Real, com o objetivo de desenvolver um espaço exterior adaptado às necessidades terapêuticas. Mais recentemente o projeto final de mestrado de arquitetura paisagista de Guilherme Fernandes, focou o campus da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM), em Sabrosa, tendo resultado no projeto de um espaço adaptado a utilizadores com necessidades especiais e com capacidade de auxiliar as terapias no espaço exterior. Os professores Frederico Meireles e Sandra Costa têm desenvolvido outros estudos em parques e jardins, onde focam o comportamento das pessoas, a sua perceção e relação emocional com os espaços exteriores.    

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