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Um mês histórico para o Douro, para o Norte e para Portugal

[caption id="attachment_1394" align="alignleft" width="300"]Por Emídio Gomes, Prof. Catedrático da UP e Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte Por Emídio Gomes, Prof. Catedrático da UP e Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte[/caption] Maio foi particularmente histórico para o Douro, para a Região do Norte e para Portugal. Logo no início do mês, os holofotes estiveram voltados para a inauguração e abertura do Túnel do Marão, num dia simbólico para o país. Ultrapassados os constrangimentos da sua construção, os quais foram possíveis de superar com o apoio significativo dos fundos da União Europeia, este túnel rodoviário com mais de 5 quilómetros aproxima o Douro e Trás-os-Montes do litoral, mas também nos torna mais próximos do país e das principais ligações com a Europa e o Mundo. O registo acima do esperado do tráfego no primeiro mês dá-nos ainda um maior alento face à expetativa inicial e comprova que a inexistência de uma alternativa ao IP4 era mais do que uma barreira psicológica à circulação de mercadorias e pessoas. O que não sabemos, ainda, é quanto tempo o território precisa para recuperar face à inexistência de uma infraestrutura básica. O ritmo será necessariamente imposto pela capacidade de reação do tecido empresarial e pelo estabelecimento de parcerias com instituições de índole pública. A este respeito, o mês de maio ganhou também a inauguração do Regia Douro Park, um Parque de Ciência e Tecnologia que se distingue dos restantes por se dedicar maioritariamente aos sectores agroalimentar e agroindustrial, vitivinícola e valorização ambiental. Não ficamos indiferentes à taxa de ocupação elevada desta estrutura, que só poderá traduzir-se em resultados positivos materializados no número de projetos de negócio apoiados e no número de empregos qualificados alcançados. Realço que a abertura do Regia Douro Park só foi possível graças ao entendimento de diferentes parceiros dos quais destaco a PortusPark, o Município de Vila Real, a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e a CCDR-N. Estas instituições demonstraram ser capazes de trabalhar em equipa e de encontrar soluções que servissem o interesse de criar uma nova centralidade no território assente numa tripla concentração de esforços. O Regia-Douro Park abriu para aproveitar na sua plenitude o conhecimento produzido na universidade, para prestar o máximo apoio à incubação e criação de novas empresas de base tecnológica e para atrair empresas já consolidadas, competitivas e com provas dadas no mercado. Pelo meio ameia maratona do Alto Douro Vinhateiro mostrou uma vez mais ao mundo a sua mais bonita região vitivinícola. Num mês em que o Douro tem bons motivos para ser manchete de jornais, ficámos ainda a saber que os vinhos da mais antiga região demarcada arrasaram no concurso nacional de Vinhos de Portugal, organizado pela ViniPortugal e considerado o mais importante certame do género do país. A nossa autoestima não pode ficar indiferente quando sabemos que o melhor vinho do ano é do Douro – o Quinta do Portal Grande Reserva Tinto 2011 – e que 18 das 24 medalhas de Grande Ouro foram atribuídas a vinhos durienses. Parabéns aos vencedores!

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