Opinião

Ter o pragmatismo como bandeira é estar mais perto do sucesso

Por Tiago Nogueira, Jornalista  A nossa seleção voltou a sair 100% vitoriosa desta dupla jornada de qualificação para o Campeonato da Europa no próximo ano. João Moutinho foi o grande destaque nos dois jogos, marcando o único golo do encontro frente à Dinamarca e decidindo a partida diante da seleção sérvia com um golaço de fora da área, quando já vários pensariam no empate a um. O primeiro jogo contra a Dinamarca realizado no Estádio AXA, em Braga, resultou na confirmação do apuramento para o Europeu de 2016. Esta partida provou, uma vez mais, que a profundidade e o pragmatismo são as duas principais armas da seleção portuguesa. O guarda-redes e os centrais estiveram muito seguros, os laterais deram a devida profundidade, o meio-campo esteve dinâmico e o setor mais ofensivo sempre imprevisível. Sendo que depois da objectividade no 1-0 de Moutinho nunca mais se voltou a sentir verdadeiro perigo na baliza nacional, com a excepção de já nos descontos Rui Patrício ter sido obrigado a uma fabulosa intervenção. Por outro lado, a segunda missão era na Sérvia, num terreno sempre bastante complicado, e com intervenientes habitualmente bem menos utilizados por Fernando Santos. Mas os verdadeiros campeões fazem das adversidades meras catapultas para a glória. E tal como os nossos navegadores, estes atletas portugueses não fugiram à regra e foram à luta sem qualquer receio, conseguindo um golo bem cedo no jogo por intermédio de Nani, depois de uma sensacional jogada de Danny. Os jovens recheados de talento demonstraram estar à altura do desafio, embora Nélson Semedo tenha entrado um pouco ansioso no jogo - levando logo um amarelo nos minutos iniciais - ele, juntamente com Danilo Pereira, tiveram excelentes performances. De acrescentar também a excelente exibição de André André, médio este que dá cada vez menos hipóteses ao selecionador de o relegar para o banco de suplentes. É um verdadeiro box-to-box do futebol moderno. O estilo de jogo desta seleção não apaixona, embora os resultados o façam. No entanto, resta agora a este incrível grupo conseguir manter os níveis de objectividade e de eficácia para, finalmente, podermos levar o nome de Portugal ao ponto mais alto da Europa já no próximo ano. A união deverá estar sempre acima de qualquer coisa, pois quando assim é o triunfo fica bem mais perto.

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