As autárquicas são cidadania política, são festa de democracia.
Estamos nos dias finais da entrega das listas nos tribunais.
A azáfama, da gestão de opções e das pretensões, está no terreno. A democracia local está em ebulição.
Com todos os defeitos, sempre presentes nestes processos, anda no ar um cheiro intenso a democracia.
Nada, mesmo nada, da vida em sociedade, tem este sabor. O sabor da dialética da vida comunitária e do processo de eleição dos que exercerão o poder e dos que lhe serão oposição.
Por norma, após a eleição, quando necessário, há aproximação e confluência de interesses. Não são raras as votações por unanimidade.
Soubessem os nossos políticos do estado central fazer o mesmo e o país estaria muito melhor.
Na escala local tudo é mais claro. Os propósitos e os projetos.
As ambições coletivas são conhecidas por todos os grupos políticos.
É muito útil a diversidade de soluções para os mesmos problemas, bem evidente pelos milhares de candidatos, para os órgãos de freguesia, ou órgãos municipais.
A participação é já uma força construtura de qualidade de vida e de bem estar social. Felicito todos que se estão a disponibilizar para este exercício de cidadania ativa.
Só lhes peço, aos que forem eleitos, que procurem voar sempre mais alto e olharem à escala da nossa região. É pequena, mas é maior se a olharmos com o coração.
Saibamos abraçar a nossa freguesia, a outra freguesia, ou o outro e os outros concelhos.
Faremos certamente caminho comum que permitirá concretizar o desenvolvimento que fixe e faça feliz as pessoas.
Juntos seremos mais fortes. Só juntos sobreviveremos.
A democracia local sabe tão bem!