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“Quem somos, de onde viemos: uma espécie acidental” foi a palestra proferida por Sobrinho Simões em Lamego

[caption id="attachment_1142" align="alignleft" width="300"]Jorge Carvalho Sousa (à esquerda), Francisco Lopes, Sobrinho Simões (à direita) Jorge Carvalho de Sousa (à esquerda), Francisco Lopes, Sobrinho Simões (à direita)[/caption]

Manuel Sobrinho Simões, diretor do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular e Celular da Universidade do Porto (IPATIMUP) esteve no dia 3 de outubro em Lamego, onde cumpriu a primeira de muitas reuniões realizadas por intelectuais do país, nas mais diversas áreas.

Cientista, médico e professor adjunto de Patologia e Biologia Celular da Universidade de Thomas Jefferson em Filadélfia, Sobrinho Simões constitui um dos três laboratórios europeus acreditados pelo Colégio Americano de Patologistas, realizando anualmente centenas de consultas de diagnóstico para hospitais e institutos de oncologia da Europa e da América. Em 1989 criou o IPATIMUP, unidade de investigação que dirige e que foi classificada como “excelente” na última avaliação internacional levada a cabo pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia.

“Quem somos, de onde viemos: uma espécie acidental” foi o tema da palestra proferida por Sobrinho Simões no Auditório do Centro Multiusos em Lamego. Com a sala cheia, Jorge Carvalho de Sousa, mentor da vinda do palestrante à cidade e Francisco Lopes, presidente da Câmara Municipal de Lamego deram início à reunião. “O empenho da Câmara Municipal neste projeto são a razão do seu sucesso, sejam bem-vindos à primeira de muitas reuniões”, foram as palavras de Jorge Carvalho de Sousa. Francisco Lopes afirmou que é uma iniciativa importante para a cidade e que “serão tratados temas do nosso quotidiano, que muitas vezes não chegam ao interior do país”.

Sobrinho Simões começou a dissertação realçando que é necessário usar a experiência médica para responder às questões das pessoas, “o que nem sempre acontece”, disse. Virado para uma ciência da genética, durante todo o discurso, o médico frisou as características genéticas que nos tornam humanos, comparou comportamentos animais e deixou sem respostas algumas questões, tal como “O que terá sido mais importante, o desenvolvimento do cérebro ou do corpo?”.

A comparação entre o ser humano e outros animais foi o assunto mais abordado na palestra e suscitou algumas perguntas por parte da audiência. Segundo Sobrinho Simões, ”quando nos comparamos com outros seres, podemos ver algumas semelhanças: o ser humano tem a capacidade de aprendizagem, a “tendência” para a monogamia, pelo menos social e a longevidade crescente”, tal como alguns seres da vida animal. Em relação às diferenças, o orador destacou que “o ser humano tem sentimentos morais, imagina cenários e liga-os entre si, algo que os animais não são capazes de fazer”. “Tudo isto nos faz pensar na importância do cérebro”, conclui Sobrinho Simões.

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