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Projetos de Regeneração Urbana em exposição na Câmara Municipal de Vila Real

[caption id="attachment_1186" align="alignleft" width="200"]DSC_2792 Adriano Sousa, vereador da Câmara Municipal de Vila Real/ Foto: Salomé Ferreira[/caption] Está presente no edifício da Câmara Municipal de Vila Real a exposição dos trabalhos relativos à terceira fase do programa “Regeneração Urbana – Um Novo Impulso”, promovido pelo Município de Vila Real e pela CIP - Confederação Empresarial de Portugal, através da sua associada NERVIR e com a UTAD como parceira. De acordo com o município, a exposição deverá manter-se até ao final do mês de outubro. Na exposição encontram-se os projetos que integraram a terceira fase do programa, que consistiu num concurso de ideias, destinado a profissionais da arquitetura e engenharia, para a zona histórica e para a “Panificadora de Nadir Afonso”, localizada na Avenida da Universidade. Na opinião de Adriano Sousa, vereador do Ordenamento do Território e Planeamento Urbano da Câmara Municipal de Vila Real, esta fase do projeto, “foi interessante porque surgiram trabalhos muito curiosos, com ideias novas”, disse ao VivaDouro. Uma vez que, de acordo com o vereador, o objetivo tanto do município como da CIP, era “pôr as pessoas a discutir a cidade”, Adriano Sousa considera que “o resultado deste trabalho está refletido na exposição”. No total foram apresentadas seis propostas nesta fase de concurso do projeto “Regeneração Urbana-Um Novo Impulso”. Sendo que foram atribuídos prémios aos três melhores trabalhos. Em primeiro lugar ficou o projeto coordenado pelo arquiteto Vitório Leite, com 81,90 pontos, com o segundo prémio ficou a proposta coordenada pelo arquiteto Nuno Filipe Porfírio (75,50 pontos) e em terceiro lugar, ficou o projeto coordenado pela arquiteta Ana Cristina Ló Ferreira e João Luís Garcia Bicho, com 69,70 pontos. O grau de originalidade e inovação, o potencial de concretização, a viabilidade e sustentabilidade da ideia, eram alguns dos requisitos que o júri que analisou os projetos procurava em cada um deles. De acordo com Adriano Sousa, o júri teve ainda em conta, “aspetos ligados à eficiência energética, à sustentabilidade ambiental e à mobilidade urbana”, explicou o vereador. Segundo o vereador do Ordenamento do Território e Planeamento Urbano, a abordagem que Vitório Leite propôs para a “Panificadora de Nadir Afonso”, foi o principal motivo que levou o júri a classificar este projeto com o primeiro lugar. “O júri entendeu que aquilo que o participante proponha para a panificadora era muito interessante, não só recuperava todo o exterior e mantinha a imagem fiel que tem agora, como no interior proporcionava alguma atividade que é compatível com a ideia que há para aquele espaço”, justificou Adriano Sousa. O júri pretendia que a “identidade do edifício fosse preservada”, explicou o vereador. “A Panificadora tem uma história e apesar do edifício ser privado, queremos manter a sua memória”, acrescentou. Ainda no âmbito desta terceira fase do projeto, Vila Real recebeu personalidades do exterior, nomeadamente de França e do Reino Unido, no sentido de poderem vir a acolher alguma das propostas apresentadas. O objetivo desta visita passava por, “encontrar investidores no exterior, que estivessem interessados em concretizar alguma ideia que surgisse da terceira fase do concurso”, explicou Adriano Sousa. “Eles acharam Vila Real uma cidade muito interessante, com um potencial de crescimento muito significativo. Agora as expetativas ainda não podemos apontar”, adiantou o vereador. Desta forma, após esta terceira fase, de acordo com Adriano Sousa, o passo que se segue é a captação de investidores para a concretização das ideias propostas. Recorde-se que a primeira fase do projeto consistiu numa auscultação pública à população, que teve como finalidade deixar as pessoas pronunciarem-se sobre aquilo que entendiam benéfico para as duas zonas da cidade que foram elencadas (zona história e “Panificadora Nadir Afonso”). Por sua vez, a segunda fase era direcionada à UTAD e traduzia-se em convidar os alunos e professores a apresentar trabalhos para estes dois locais, no entanto, Adriano Sousa afirma que “esta fase não correu tão bem quanto se estava à espera, fruto essencialmente da altura do ano escolar em que se realizou, visto ter coincidido com a época de exames”. O município de Vila Real faz um balanço positivo do projeto, sublinhando no entanto que, “seria melhor se tivesse havido mais participação pública da parte da comunidade”. Adriano Sousa considera este tipo de iniciativas muito interessantes, “à partida as pessoas podem julgar que são inócuos mas eu penso que vale a pena pôr a população a discutir, quando as pessoas saem da zona de conforto e discutem uma coisa que é de todos nós penso que é um bom avanço”, concluiu. A iniciativa dinamizada pela CIP já se realizou em 2010 em três municípios piloto: Figueira da Foz, Portalegre e Viana do Castelo. Sendo que nesta segunda fase para além de Vila Real, o desafio foi lançado também às cidades de Beja, Braga, Leiria e Viseu. Entre outros objetivos, este projeto pretende, “realizar a recuperação de centros urbanos, zonas históricas e grandes equipamentos abandonados ou degradados, criando assim oportunidades de revitalização da fileira da construção”.    

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