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Plataforma “Mais Interior Mais Portugal” lança debate acerca de territórios de baixa densidade

  [caption id="attachment_716" align="alignleft" width="300"]Na foto: Luís Ramos, Luís Braga da Cruz, Olga Martins, Miguel Cabral e Nataniel Araújo Na foto: Luís Ramos, Luís Braga da Cruz, Olga Martins, Miguel Cabral e Nataniel Araújo[/caption] Contrariar a fraca participação cívica e lançar o debate sobre os territórios de baixa densidade são os principais objetivos da plataforma “Mais Interior Mais Portugal”, apresentada no mês de junho em Vila Real. A primeira sessão, realizada no Teatro de Vila Real, contou com a participação de Olga Martins, Luís Braga da Cruz e Luís Ramos na qualidade de oradores. A ideia surgiu em 2013 pela “necessidade de dar voz às pessoas que não se identificam nem se querem associar a partidos políticos, que têm a sua própria ideologia e querem discutir estes temas de uma forma livre”, explicou ao VivaDouro Nataniel Araújo, coordenador da plataforma. “Queremos promover a divulgação e a partilha de experiências de estratégias e de projetos de todos aqueles que lutam todos os dias, dia após dia, para manter vivo o interior de Portugal”, afirmou Nataniel Araújo na apresentação da plataforma no Teatro de Vila Real. “Mais do que questionar o que o governo central ou outras entidades externas podem fazer pelo interior, temos de encontrar a resposta internamente. Só quem vive no interior de Portugal consegue encontrar as verdadeiras soluções para as nossas problemáticas comuns”, realçou. Esta plataforma pretende ainda suscitar a “afirmação do interior não como um problema para os cofres do estado mas como uma oportunidade de desenvolvimento para o país”, afirmou Nataniel Araújo na sua apresentação. A plataforma lançada na internet pretende ser um espaço de debate e de recolha de ideias. De acordo com informações divulgadas na apresentação, os cidadãos que pretendam dar o seu contributo podem fazê-lo no portal da plataforma “Mais Interior Mais Portugal” a partir de 1 de setembro e até dezembro de 2016. Nataniel Araújo sublinha ainda o facto de se encontrarem “sempre do lado das soluções e nunca do lado dos problemas”. “Só com o contributo de todos podemos construir um documento que fale por si”, acrescentou. Depois de finalizado, o documento irá ser entregue ao Presidente da República, ao governo, à Assembleia da República, aos partidos políticos, às associações de autarquias, ao concelho económico e social e aos sindicatos. No que diz respeito ao financiamento da iniciativa, o início da atividade será sustentado através de uma campanha de crowdfunding, financiamento coletivo, acerca disto, Nataniel Araújo considera ser “uma forma simples e transparente para dar início à nossa atividade”, declarou. Numa fase posterior a plataforma irá recorrer às quotas dos sócios como meio de financiamento. A plataforma pretende apresentar até ao final de julho a estrutura dos órgãos sociais, no entanto já foram revelados alguns nomes que se encontram a apoiar a causa, tais como o embaixador Seixas da Costa, o reitor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, António Fontainhas Fernandes e o professor Luís Ramos. [caption id="attachment_717" align="alignleft" width="300"]Nataniel Araújo, coordenador da plataforma "Mais Interior Mais Portugal" Nataniel Araújo, coordenador da plataforma "Mais Interior Mais Portugal"[/caption]  “O que é que nós podemos fazer pelo interior?” Tendo como base a questão: “o que é que nós podemos fazer pelo interior?”, o primeiro fórum da plataforma “Mais Interior Mais Portugal”, contou com a presença de centenas de pessoas na assistência. No painel, estiveram presentes: Olga Martins, enóloga recentemente condecorada com o grau de Oficial da Ordem do Mérito Empresarial pelo Presidente da República, Luís Braga da Cruz, ex-ministro da Economia e atual presidente da Fundação de Serralves e Luís Ramos, professor universitário e deputado da Assembleia da República. Em resposta à pergunta colocada na sessão, Nataniel Araújo considera que a resposta é “muito clara”, de acordo com o coordenador, “é com movimentos como este e com a participação cívica que vamos conseguir dizer às pessoas que temos muito para dar”, declarou. A plataforma vai organizar a cada mês uma sessão numa cidade do interior do País para debater temas relacionados com empreendedorismo e inovação, solidariedade e economia social, identidade territorial e património cultural, qualificação dos recursos humanos e valorização dos recursos naturais, entre outros. Depois de Vila Real, é a vez do distrito de Viseu receber a segunda sessão da plataforma, que se irá realizar ainda este mês.

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