Opinião

O Aldeias Humanitar 

É um Projeto humanitário com um desejo fundacional: deixar de existir! Agora já numa  nova etapa da sua missão, o desejo  de  sempre é o de deixar de existir. Deixar de existir porque as pessoas estariam todas bem. Os problemas já tinham todos solução nos serviços já instalados na comunidade. Mas, infelizmente, bem sabemos que provavelmente isso nunca acontecerá. A desertificação humana no interior veio agravar as situações de desamparo por isolamento e vulnerabilidade. Para esta nova realidade em constante mudança  precisamos de soluções verdadeiramente novas e adaptáveis. Disponíveis para, fora da caixa, pensar, conceptualizar e agir. Depois do projeto piloto em 2017. Do Alto Patrocínio de Sua Excelência O Presidente da República. Depois do início efetivo das atividades em junho de 2018. Após um primeiro ano de grande aprendizagem e de adaptação do modelo conceptual à realidade concreta. O Aldeias Humanitar viu reconhecida  a sua inovação e o trabalho no terreno de  luta contra o desamparo humano. Este Projeto Humanitário  de Saúde e Amparo Social no Interior de Portugal, foi o vencedor da edição de 2019 do Prémio Healthcare Excellence da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares. E foi o vencedor do Prémio Direitos Humanos da Assembleia da República. Foi apoiado pelo BPI La Caixa para alargamento da Intervenção. Foi apoiado pela Fundação Calouste Gulbenkian e do Instituto da Segurança Social para o embate da Covid-19. Apoiado pelo Banco Wizink. Pelo Bazar Diplomático. Foi apoiado pela Roche para uma intervenção no âmbito da literacia em saúde e linha de apoio. E, continua a ter o apoio de suporte e sustentabilidade da Fundação da Caixa de Crédito Agrícola do Vale do Távora e Douro. Continua a ter apoio dos Municípios de Sernancelhe, Penedono e Tabuaço. Está a preparar novos protocolos com outros municípios. Fez uma parceria estratégica com a Guarda Nacional Republicana. Com a GNR iniciou-se um novo conceito de humanização, juntando a Segurança e os cuidados de Saúde, em Portugal. Conscientes das limitações, agora o desafio é: A Intervenção Humanitar de Cuidados Complementares em 3  municípios; A Intervenção Humanitar em modo SOS e a Intervenção Humanitar Comunitária, nos 10 municípios do Douro Sul. A intervenção é absolutamente gratuita para as pessoas, que já são centenas as apoiadas diretamente e muitas outras com benefício indireto desta intervenção. O Aldeias Humanitar assume-se como uma simples gota num oceano de necessidades e promotor de mudança nos modelos de atuação junto das pessoas. Valoriza e dá sempre prioridade ao muito e importante trabalho feito pelos municípios, SNS, instituições e juntas de freguesia. Promovendo,  assim, a rede integrada de cuidados complementares, tão importante para as pessoas do interior. O Aldeias Humanitar,  entrou agora na fase de consolidação. Assume-se como uma estrutura aberta e simplificada. O Aldeias Humanitar é uma resposta em contínua transformação. Cada vez mais apoiado na técnica, na ciência e na academia. Para uma aproximação à reais necessidades daquela pessoa concreta naquele momento e problema concreto. Um  modelo de cuidados a pessoas, independentemente da idade ou outra qualquer condição, e de apoio aos seus cuidadores, quando os há. Um modelo de defesa e apoio das pessoas utentes no Serviço Nacional de Saúde. Os seus técnicos e os voluntários, serão sempre pessoas que estejam dispostas a uma missão maior, que é sintetizada desta forma: “cuidar é ir, humanizarmo-nos, estarmos e ficarmos, mesmo depois de virmos. Cuidar é ouvir, compreender e agir na humanidade de quem cuidamos. Só nessa humanidade podemos cuidar”. Oportunamente será divulgada a maneira de as pessoas todas e as instituições se poderem associar e, dessa forma, participarem nesta missão de humanitar o Douro Sul e, dar-se  ao país o mote para um novo e complementar caminho de humanização do interior de Portugal. Todos Somos  Humanitar!

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