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Norte une-se contra plano da TAP

Luís Pedro Martins, presidente de Entidade Regional de Turismo (TPNP), e o autarca de Vila Real, Rui Santos, são dois dos rostos desta posição conjunta que hoje foi tornada pública, em conferência de imprensa, na Maia.

Depois do anúncio da TAP para a retoma da atividade, que prevê apenas cinco voos semanais para o Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, as reações negativas começaram a surgir, levando a uma tomada de posição por parte de autarcas e entidades da região Norte, tornada pública ao final da manhã de hoje, numa conferência de imprensa que teve lugar na Câmara Municipal da Maia, onde estiveram presentes: o presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal, Luís Pedro Martins e os presidentes de Câmara do Porto, Rui Moreira, da Maia, Silva Tiago, de Vila Real, Rui Santos, e de Viana do Castelo, José Maria Costa.

A transportadora aérea nacional é acusada de ser centralista, chegando ao ponto de “decretar um confinamento ao norte do país”, afirma Rui Moreira, autarca do Porto.

[caption id="attachment_5945" align="alignleft" width="300"] Rui Santos, presidente da CM de Vila Real[/caption]

Para Rui Santos, autarca vilarealense, não se entende como  “num momento em que a TAP está de mão estendida à procura de ajuda do estado português e de todos nós”, tome esta posição de forma unilateral “decisão sem informar, neste caso o ministro Pedro Nuno Santos, sem negociar com rigorosamente ninguém, uma posição que, como se sabe, penaliza fortemente o norte de Portugal, penaliza fortemente, direi, todo o país”.

O autarca considera ainda inaceitável “que o Governo português seja confrontado com a necessidade de avaliar injeções de capital significativas, que apenas servirão a população e a economia de Lisboa”.

Por seu lado, Luís Pedro Martins, presidente do TPNP, questiona o porquê desta decisão, acusando a transportadora aérea nacional de mentir quanto aos dados da procura.

[caption id="attachment_9609" align="alignright" width="300"] Luís Pedro Martins, presidente do TPNP[/caption]

“Qual é por isso o objetivo? Encerrar o curto ou médio prazo a base do Porto? Retirar agora peso no Aeroporto Francisco Sá Carneiro?

Os voos internacionais no Aeroporto Francisco Sá Carneiro passam então a representar apenas 2,2% da operação da TAP, com os seus cinco voos por semana anunciados. A TAP diz que estes voos representam a procura atual dos mercados mas, permitam-me que vos diga que tal não é verdade e, senão, vejamos um exemplo: a Swiss (Swiss Air, companhia suiça de aviação), que já agora importa referir nunca deixou de voar para o Aeroporto Francisco Sá Carneiro, tem agora 8 voos semanais”.

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