Política

Luís Ramos na presidência de uma Comissão da APCE

O Deputado Luís Leite Ramos foi eleito em Estrasburgo, Presidente da Comissão de Assuntos Sociais, Saúde e Desenvolvimento Susten­tável da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa (APCE).

Sucede no cargo ao Deputado austríaco Ste­fan Schennach numa comissão constituída por 87 deputados dos 47 países do Conselho da Europa.

Esta comissão trata das questões relacionadas com as políticas e direitos sociais, a saúde pú­blica, o desenvolvimento sustentável, a coo­peração e o desenvolvimento económico, a democracia local e regional e a boa governan­ça nessas áreas, concedendo atenção especial à defesa e proteção dos direitos humanos, do Estado de direito e da democracia política.

O mandato de dois anos (2020-2022) terá como principais objetivos e prioridades a análise e a aprovação de um vasto conjunto de relatórios e recomendações aos governos dos países membros em áreas como alterações cli­máticas e os direitos humanos, a luta contra o tráfico de órgãos, de tecidos e células de ori­gem humana, a luta contra a violência sexual sobre as crianças, o repatriamento das crian­ças de zonas de guerra ou ainda o impacto da inteligência artificial no mercado de trabalho.

Para o também professor universitário esta eleição resulta do reconhecimento do traba­lho tem vindo a desenvolver na Comissão, bem como do papel que Portugal pode ter no diálogo entre as nações europeias.

“O voto de confiança que em mim deposita­ram os meus pares da Assembleia Parlamen­tar do Conselho da Europa, significa, antes de mais, o reconhecimento do trabalho que tenho vindo a desenvolver nesta Comissão e o desejo de o prosseguir, agora com muito mais respon­sabilidade, nos próximos dois anos. Mas signi­fica também o reconhecimento do papel fun­damental que Portugal, ainda que periférico, pode desempenhar no diálogo e concertação entre as nações que constituem essa Grande Europa que se estende dos Urais ao Atlântico. Não tenho qualquer dúvida de que o facto de ser português foi tão ou mais importante na minha eleição quanto as minhas competências pessoais, académicas ou políticas”.

“O Conselho da Europa tem como principal missão e mandato a promoção e a defesa dos direitos humanos, do Estado de direito e da democracia nos seus 47 países membros, mas também em todo o mundo. A minha ambição é de que nos próximos dois anos a Assembleia Parlamentar consiga inscrever o direito a um clima saudável e sustentável na carta dos di­reitos fundamentais e mobilizar todos os Es­tados e governos no combate às causas e im­pactos da emergência climática que vivemos. Que consiga consolidar e alargar os direitos das crianças e promover um combate sem tréguas à violência sexual de que são vítimas, através, nomeadamente, das redes sociais. Que consiga sensibilizar os Estados e gover­nos no combate ao tráfico de órgãos e tecidos de origem humana e criar novos dispositivos legais para impedir que esta praga alastre nos países menos desenvolvidos. E, finalmen­te, inscrever na Carta Social Europeia e na Convenção Europeia dos Direitos Humanos a problemática dos direitos sociais dos traba­lhadores face à expansão, que se vislumbra, da inteligência artificial e da robotização”.

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