A bênção da Igreja-Mãe de Lamosa, ao final da tarde de 2 de agosto, que contou com a presença do Bispo Auxiliar da Diocese do Porto, D. Joaquim Dionísio, e do Secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Silvério Regalado, foi um momento marcante para Lamosa.
Candidatada ao Programa Equipamentos de Utilização Coletiva, promovido pelo Governo de Portugal, a Requalificação da Igreja Mãe de Lamosa teve um custo de 100 mil euros, sendo que metade deste valor foi suportado pelo Município de Sernancelhe, apoio fundamental para recuperar um imóvel datado de final do século XVI, tido como um dos mais importantes elementos patrimoniais da freguesia.
Mas, mais do que o valor da obra, a cerimónia de Bênção evidenciou a importância de uma intervenção que devolveu a dignidade a um templo que é agora um cartão de visita da aldeia. Foi essa, aliás, a constatação de todos os presentes quando as portas da igreja se abriram e, no interior, puderam apreciar a beleza da intervenção e o requinte do projeto de arquitetura de Paulo Albino, um filho da terra, que fez questão de oferecer o projeto a Lamosa.
A Cerimónia deste dia teria ainda mais outro momento de grande emotividade: a inauguração do Cristo junto à Igreja Matriz, da autoria do escultor de Sernancelhe Germano Frias.
A requalificação da sua antiga Igreja foi, pois, um momento de exaltação da capacidade de trabalho, resiliência e união das gentes de Lamosa. Com apoio do Governo de Portugal, através da Secretaria de Estado da Administração Local, e do Município de Sernancelhe, foi possível salvaguardar o templo e devolvê-lo ao povo, ao culto e à utilização regular, não só em celebrações religiosas, mas também em momentos culturais que envolvam a aldeia.