Concelhos Moimenta da Beira Tarouca

Inaugurado “Sistema Solar à escala do concelho” em Moimenta da Beira

[caption id="attachment_4044" align="alignleft" width="300"] Foto: Direitos Reservados[/caption] Moimenta da Beira inaugurou o “Sistema Solar à escala do concelho”, um modelo único em Portugal e na Europa. O “Sistema Solar à escala do concelho de Moimenta da Beira” está agora à disposição de todos para ser usufruído. “A visitação em grupo ou individualmente começa agora”, sublinhou o presidente da Câmara Municipal de Moimenta da Beira, no discurso inaugural. José Eduardo Ferreiro acredita que a aposta do município neste projeto “vai contribuir para um melhor conhecimento do nosso Sistema Solar e despertar uma curiosidade generalizada”. Trata-se de um modelo único em Portugal e na Europa uma vez que alia a Ciência à Arte e tem ainda uma peculiar vertente de inclusão social. A sua produção resultou de uma parceria entre o Município e o Clube das Ciências do Agrupamento de Escolas de Moimenta da Beira, e foi no dia 21 de junho, dia do Solstício de Verão, um fenómeno da Astronomia que marca o início da estação mais quente do ano. O trajeto inaugural começou no “Sol”, colocado junto aos Paços do Concelho, e terminou em “Neptuno”, na praia fluvial de Segões. Pelo meio foram inaugurados os restantes sete planetas: Mercúrio, Vénus, Terra e Marte (na vila de Moimenta da Beira), Júpiter (Semitela), Saturno (cruzamento de Baldos) e Úrano (Alvite). A singularidade deste Sistema Solar, que o torna verdadeiramente único em Portugal e na Europa, é a sua vertente artística e também de inclusão social. Artística porque oito dos nove discos metálicos foram intervencionados por pintores, arquitetos, escultores, ilustradores e designers, todos com formação pelas Faculdades de Belas Artes do Porto e Lisboa. E de inclusão social porque um dos discos tem a mão criativa de vários utentes da Artenave, uma instituição de solidariedade sediada em Moimenta da Beira. “Quisemos dar um toque especial de talento e génio”, explica Sara Fernandes, designer e responsável pela conceção artística do projeto. O Sol foi intervencionado por Nuno Bastos (arquiteto); Mercúrio por David Silva (arquiteto) e Cristina Aguiar (designer); Vénus por Sara Fernandes (designer); Terra por utentes da Artenave; Marte por Francisco Cardia (pintor); Júpiter por Joana Alvim (designer); Saturno por Raquel Pequito (escultora); Úrano por Daniel Correia (pintor/ilustrador); e Neptuno por Mariana Silva (arquiteta). Estremoz, concelho do distrito de Évora, criou em 2007 o primeiro (que era único até agora em Portugal) Sistema Solar à escala. Na Europa, a Suécia foi o primeiro país a ter um modelo do género, construído entre 1986 e 1989. Porém, “nenhum deles tem a marca artística e de inclusão social”, afirmou a autarquia em comunicado.  

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