Destaque Política Torre de Moncorvo

EUCF aprova três candidaturas em Portugal e uma é de Torre de Moncorvo

A Câmara Municipal de Torre de Moncorvo viu recentemente aprovada a sua candidatura à 7.a convocatória da Iniciativa Europeia EUCF – European City Facility, uma iniciativa da União Europeia que visa impulsionar a transição energética sustentável a nível local, através do apoio financeiro e técnico ao desenvolvimento de Conceitos de Investimento em projetos de energia sustentável.

O apoio obtido permitirá ao Município desenvolver o Plano de Transição Energética de Torre de Moncorvo, um documento estratégico orientado para a descarbonização do território, o aumento da eficiência energética e a promoção da inovação em energias renováveis. Este plano decorre diretamente do compromisso assumido com a apresentação do Plano de Ação para a Energia Sustentável (PAES) em 2014, e reforça o alinhamento do concelho com os objetivos do Pacto dos Autarcas e o European Green Deal.

A 7.a convocatória da EUCF recebeu aproximadamente 300 candidaturas oriundas de 21 países europeus, tendo sido aprovadas apenas 71, entre as quais três em Portugal. A aprovação da candidatura de Torre de Moncorvo é um reconhecimento do percurso e empenho do Município em construir um território mais sustentável, resiliente e neutro em carbono.

O apoio financeiro atribuído, até ao montante de 60.000 euros, será canalizado para a realização de um investimento imaterial estruturante, abrangendo a elaboração de estudos de viabilidade técnica, análises de mercado, avaliações jurídicas, económicas e financeiras.

Este trabalho servirá de base para a mobilização de financiamento público e privado, possibilitando a concretização de investimentos locais em energia renovável, reabilitação energética de edifícios, mobilidade sustentável e outras áreas estratégicas de transição energética.

Com esta aprovação, Torre de Moncorvo reforça a sua ambição climática e posiciona-se como um exemplo de boa prática entre os pequenos e médios municípios europeus, alinhando a sua estratégia com os objetivos de neutralidade carbónica estabelecidos para 2050.

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