Lamego Sociedade

Controlo rigoroso da despesa dá saldo positivo à Misericórdia de Lamego

A Santa Casa da Misericórdia de Lamego alcançou, em 2021, um resultado líquido positivo de 126.784,68 euros, devido sobretudo ao controlo da despesa e ao “empenho dos colaboradores”, invertendo desta forma os défices registados nos anos anteriores. Um resultado bem diferente do inicialmente previsto: negativo em cerca de 91 mil euros.

“Estas contas traduzem a situação financeira real da Santa Casa, bem como a sua gestão ao longo do último ano. Este resultado líquido é mesmo exato e fiável, sem que tivessem ocorrido receitas extraordinárias. Estamos, por isso, muito satisfeitos e confiantes, mas continuamos vigilantes para encarar com tranquilidade o futuro da instituição”, fundamenta o Provedor António Carreira, acrescentando que a Mesa Administrativa tem “a consciência do dever cumprido”.

O resultado positivo apresentado no âmbito do Relatório e Contas de Gerência foi aprovado por unanimidade pelos irmãos presentes na Assembleia Geral realizada a 31 de março. O documento mereceu ainda o parecer positivo do Conselho Fiscal.

Na apresentação detalhada das contas, António Carreira explicou que, pese embora o ano difícil motivado pela pandemia, as despesas foram feitas de acordo com rigorosos critérios de seleção na aquisição de bens e equipamentos necessários ao funcionamento da instituição. Do lado da receita, e observando o princípio do rigor, foram revistos alguns contratos, com vantagem para a Santa Casa, nomeadamente a contratação de seguros e combustíveis e do arrendamento florestal. Por outro lado, na área da despesa, foi registado um acréscimo da massa salarial e do valor das horas extraordinárias, justificado pelo combate à COVID-19.

No último ano, a Santa Casa da Misericórdia de Lamego continuou a respeitar a sua missão de proporcionar aos utentes serviços de qualidade, “fazendo-o num compromisso sério de humanização com responsabilidade”. Uma tarefa que foi alavancada pela melhoria dos recursos materiais e por um enfoque muito especial na “motivação dos recursos humanos”. Durante este período, mais 25 irmãos, pessoas de reconhecidos princípios e valores, também foram convidadas a integrar a instituição, num esforço de maior abertura à sociedade civil.

Como último ponto da ordem de trabalhos, os irmãos votaram favoravelmente a proposta da Mesa Administrativa para a criação de um Conselho Consultivo, um novo órgão de consulta, apoio e participação na definição das linhas gerais de atuação, constituído por personalidades de reconhecida competência para a prossecução dos fins da Santa Casa. “Vamos convidar pessoas idóneas que poderão aconselhar a Mesa Administrativa na tomada de importantes decisões. Podem, por exemplo, emitir pareceres, sem carácter vinculativo, em matérias de grande relevância e cujas competências estão, aliás, fixadas nos nossos Estatutos”, explica António Carreira.

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