A desertificação humana é o nosso principal problema!
Todos os problemas são problemas, mas há alguns que provocam ainda muitos mais problemas.
O efeito depressivo que a falta de pessoas tem nos territórios deve ser ponderado e tomadas medidas urgentes.
A região caminha para o desaparecimento humano?
O trabalho dos Municípios não é já suficiente e é muitas vezes inglório porque não é acompanhado por políticas adequadas dos governos centrais!
Para além do trabalho em rede, criando-se uma comunidade apoiada e motivada, teremos que exigir medidas suplementares que promovam fixação de empresas e fomentem a empregabilidade.
São vários os exemplos de Municípios que tudo fazem na região para atrair investimento multiplicador. Há casos de sucesso, mas ainda assim insuficientes.
Só a instalação de grandes estruturas empresariais poderiam mexer estruturalmente com o emprego e consequentemente com a contenção da fuga de gente para outras regiões do país e estrangeiro, ou atrair pessoas para a região.
Para ambicionarmos algo do género, precisamos de uma estratégia conjunta e encontrar-se um critério que defina a localização mais adequada, independentemente do concelho.
A diferenciação pelas intangibilidades notáveis e notórias, as características climáticas e geográficas, a monumentalidade, a gastronomia e os contextos humanos em geral, serão, havendo uma estratégia conjunta adequada e objetivada, grandes argumentos.
Há, por tudo isto, e a par do excelente trabalho já realizado pelos Municípios e Instituições, a necessidade de fixarmos um objetivo claro de atrairmos investimento relevante e impactante para o Douro Sul.