Murça Sociedade

Capela da Misericórdia de Murça reabre após importante intervenção de restauro

A Capela da Nossa Senhora da Conceição ou Capela da Misericórdia de Murça, abriu portas, de forma simbólica, no passado dia 7 de Dezembro, revelando às dezenas de pessoas presentes, a extraordinária ação de conservação e restauro que ali aconteceu durante os últimos anos.

Esta obra de relevante interesse, tendo em conta o importante património arquitetónico edificado, e as memórias e vivências religiosas das populações da Vila de Murça, realizou-se no âmbito de um apoio concedido através da medida de compensação ambiental e patrimonial pela construção do empreendimento hidroelétrico de Foz Tua.

Foram investidos cerca de 330 mil euros, 85% dos quais, geridos pelo Município de Murça, para dar corpo a um projeto que comtemplou a recuperação do exterior da capela, a conservação e restauro da pintura mural, granitos e mármores, e a conservação e restauro da talha e acessórios de retábulo e esculturas.

Neste dia, foi assinado um protocolo entre o Município de Murça, a Direção Regional de Cultura do Norte, a Paroquia de Santa Maria Maior de Murça e a Santa Casa da Misericórdia de Murça, para estabelecer e normalizar as condições de gestão, manutenção e utilização deste imóvel. Momento que antecedeu o descerramento de uma placa evocativa, assinalando a data deste último restauro.

A conclusão desta intervenção, permite condições dignas para voltar a receber eucaristias, e a primeira celebração litúrgica, da Dedicação do novo altar, foi presidida por D. António Augusto de Oliveira Azevedo, Bispo da Diocese de Vila Real.

Já no dia 8, o Pároco da Paróquia de Santa Maria Maior de Murça, Pe. Sérgio Dinis, celebrou na renovada Capela da Misericórdia, a Missa da Solenidade de Nossa Senhora da Conceição.

O programa, elaborado com o propósito de assinalar a reabertura deste importante e majestoso monumento, terminou no dia 9, ao som da flauta de bambu de Rao Kyao, num concerto intimista, de música litúrgica, que contou muitas vezes, com a participação do público presente.

A Capela da Misericórdia, erigida há quase cinco séculos, foi classificada como imóvel de interesse público em 1974. Caracteriza-se, essencialmente, como um espaço de culto e de fé, mas agora, pretende-se também, que seja “um sítio de visitação, um espaço de memória, de encontro, de realização de tertúlias e eventos de carater cultural”, como afirmou Mário Artur Lopes, presidente da Autarquia.

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