O compromisso do autarca, Paulo Figueiredo, com os produtores de maçã e uva do concelho fica assim cumprido, após várias negociações com vista à melhor solução tecnológica, com a assinatura de um protocolo de colaboração entre a autarquia e a Associação de Fruticultores da Beira Távora.
O chefe do Executivo acredita que os primeiros canhões antigranizo poderão ser instalados já durante os próximos meses de abril e maio, tornando-se assim uma nova arma contra o granizo, que nos últimos anos tem causado elevados estragos nos pomares do concelho.
“A atividade frutícola, designadamente a produção de maçã, tem sido fortemente fustigada pelas intempéries de granizo, que se traduziu numa quebra acentuada na produção, colocando em causa não só a sobrevivência financeira de muitos empresários agrícolas e respetivos colaboradores, bem como da economia do nosso concelho. É, por isso, de extrema importância que o Município manifeste a sua inteira disponibilidade, abraçando este projeto ao lado dos que lutam todos os dias para desenvolver a sua atividade empresarial, contribuir para a fixação de pessoas no nosso território, bem como podermos captar investidores e residentes para o nosso concelho”, sublinha o Presidente da Câmara Municipal de Moimenta da Beira.
O canhão antigranizo é um dispositivo que interrompe a formação do granizo, por ondas de choque. Uma mistura explosiva de oxigénio e gás de acetileno é inflamado na câmara inferior do aparelho. À medida que a explosão passa através da garganta e para dentro do cone, desenvolve uma onda de choque, que em seguida se desloca à velocidade do som, atingindo rapidamente as camadas mais altas da atmosfera, zona onde se forma o granizo, interrompendo assim a sua formação.