Até ao dia 23 de novembro, data do final do atual Estado de Emergência, estão proibidas as atividades de caça e pesca nos municípios considerados de “Alto Risco”.

A proibição destas atividades tem gerado diversas críticas por parte dos praticantes destas atividades e de diversas associações do setor que afirmam ser “mais seguro participar numa atividade ao ar livre do que passear num centro comercial”.

Numa entrevista à Rádio Observador, Luís Gusmão, um dos promotores pela Concentração pelo Mundo Rural afirma que “há milhares de caçadores parados em Portugal” e que a situação pode ter consequências muito negativas não só para a caça mas para setores como a hotelaria e a restauração.

“O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) publicou no domingo que, no seu entendimento, era proibido caçar nos 121 concelhos, mas deixou-nos a porta aberta, e muito bem, para praticarmos os controlos de densidade aos javalis, por causa da praga da peste suína, dos acidentes nas estradas e dos estragos que fazem à agricultura. Ora, se neste momento o Governo nos deixa fazer isso, entendemos que, sob as mesmas regras, nos deixem praticar o ato venatório em segurança e em total liberdade”, explica Luís Gusmão.

Ainda de acordo com o movimento está já agendada uma manifestação em Lisboa para protestar contra esta decisão caso não seja alterada no Conselho de Ministros que irá decorrer esta quinta feira.

“Iremos aguardar pelo conselho de ministros da próxima quinta feira, dia 12 de Novembro de 2020 e,  caso a proibição do ICNF não seja revogada e alvo de interpretação favorável ao exercício de toda a atividade venatória e pesca lúdica, considerando-as como atividades essenciais à economia das áreas desfavorecidas, que obedecem a recolhimento, no âmbito do Estado de Emergência, iremos organizar uma marcha lenta, em Lisboa, às 8h, em dia e local já determinado, que só será divulgado com 24h de antecedência para impedir que, ao abrigo de regras especiais de segurança, a mesma venha a ser impedida ou boicotada”, afirmam.

Segundo dados citados pela agência Lusa, a caça representa em Portugal, anualmente, receitas de 450 milhões de euros, envolvendo 240 mil caçadores registados e cerca de 5.400 entidades concessionárias de zonas de caça, assim como milhares de postos de trabalhos permanentes e temporários, diretos e indiretos, em especial nas zonas rurais.

Relembramos que, na lista dos 121 concelhos considerados de “Alto Risco” estão 10 do território CIM Douro: Alijó, Mesão Frio, Moimenta da Beira, Murça, Peso da Régua, Sabrosa, Santa Marta de Penaguião, São João da Pesqueira, Tabuaço e Vila Real.

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