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A Aposta das Universidades na Sustentabilidade Ambiental

[caption id="attachment_1391" align="alignleft" width="300"]Por António Fontainhas Fernandes, Reitor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) Por António Fontainhas Fernandes, Reitor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD)[/caption] Um dos momentos que marcou a atualidade política foi a assinatura, na UTAD, por algumas instituições de ensino superior na promoção do programa U-Bike, destinado a incentivar uma mobilidade mais sustentável no campus das instituições aderentes. Este programa tem como objetivo apoiar a aquisição pela comunidade académica de bicicletas elétricas e convencionais, visando promover a alteração de comportamentos de mobilidade, incentivar a escolha de modos ambientalmente suaves, em detrimento do transporte individual motorizado. As Universidades, enquanto entidades que apostam na transmissão de valores intergeracionais, devem assumir um papel central no desenvolvimento sustentável, e contribuir proactivamente para a qualificação dos futuros decisores, de modo a que incluam na sua prática profissional preocupações ambientais e socialmente responsáveis. Adicionalmente, as Universidades devem constituir exemplos de boas práticas ambientais e apostar na promoção de sistemas de gestão ambiental no campus e promover a mobilidade amiga do ambiente. Com efeito, as notícias divulgadas pela comunicação social no início de agosto sobre o consumo de recursos pela humanidade exige um olhar atento pela comunidade científica e pela sociedade. Com efeito, foi amplamente partilhado pelas redes sociais, no início de agosto, que a humanidade terá consumido a totalidade dos recursos que o planeta é capaz de renovar num ano. O comunicado conjunto da organização não-governamental “Global Footprint Network” e da “World Wildlife Fund” sublinha que este momento chega todos os anos cada vez mais cedo e que, a partir dessa data, “viveremos a crédito". Este cálculo baseia-se na informação sobre a emissão de gases causadores do efeito estufa, o uso de recursos naturais como a água, o consumo de recursos pela atividade agrária e a pesca, as construções, entre outros. A satisfação das necessidades exige o equivalente a 1,6 planetas por ano e este consumo excessivo já é visível em termos de escassez de água, de desertificação, de erosão do solo, desaparecimento de espécies, entre outros indicadores. A UTAD, consciente das suas responsabilidades perante a comunidade académica e a sociedade, deu mais um passo na sua política de responsabilidade ambiental, aderindo ao projeto U-Bike. Assim, dá continuidade à trajetória de mudança do seu campus, enquadrado num dos maiores Jardins Botânicos da Península Ibérica, num futuro “smart campus”, um laboratório experimental inteligente, modelo de boas práticas e de comportamentos ambientais recomendáveis. Com esta medida, a Universidade associa-se à corrente de projetos e iniciativas que apostam na implementação de práticas sustentáveis na nossa vida quotidiana, que contribuam para uma gestão ecológica do planeta. Soluções essas que valorizam o conhecimento e as tecnologias desenvolvidas pelos investigadores.            

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